Autor: Eco,
Umberto
Categoria: Literatura Estrangeira
Editora: Record
Publicação: 1ª Edição/2011
Publicação: 1ª Edição/2011
Páginas: 480
Sinopse
Personagens
históricos em uma trama na qual se desenrola a história de complôs, enganos,
falsificações e assassinatos, em que encontramos o jovem médico Sigmund Freud
(que prescreve terapias à base de hipnose e cocaína), o escritor Ippolito
Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os
documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons,
Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. A única figura
inventada nesse romance é o protagonista Simone Simonini, embora o autor
defenda que basta falar de algo para esse algo passar a existir.
*
Este não é
um livro fácil de ler, é realmente um desafio para o leitor. Trata-se de uma
obra para pessoas que gostam de grandes aventuras, tramas cheias de mistérios e
intrigas em um cenário real e histórico. Uma leitura atenta permite ao leitor
identificar momentos marcantes da história e se divertir com os desencontros
dos personagens.
Umberto Eco
é o responsável por essa impressionante obra. O autor erudito italiano,
semiólogo, filósofo, linguista, professor e bibliófilo, responsável por “O Nome
da Rosa”, um grande sucesso de 1981, criou um personagem, ou melhor, dois
personagens em um só, em meio aos tumultuados cenários social e político na
Europa do final do século XIX. Envolvidos cada vez mais nas intrigas de facções
religiosas rivais e conspiradores antigovernistas, os personagens criam
situações cômicas, perigosas e misteriosas.
O autor
erudito não tem medo de trazer a tona assuntos como o antissemitismo e
satanismo, que eram bastante comuns naquela época e moviam pessoas a
participarem de ordens religiosas e rituais satânicos, ou o preconceito disseminado
contra judeus e jesuítas e até espiões que eram fiéis apenas às suas próprias
convicções. A imensa carga cultural do autor garante a este livro 480 páginas
de história, suspense, terror, humor, sarcasmo e muito mistério. Seria trágico
se não fosse cômico? Ou seria cômico se não fosse trágico?
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